domingo, 10 de abril de 2011

Falta.

Só seu beijo é a salvação para o naufrágio. A calmaria em meio à tempestade..

terça-feira, 5 de abril de 2011

Livremente presa

Descobri uma maneira de me ver livre.
Vou me prender.
Me prender e me perder em seus braços.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Como cão e gato.

Eu costumava olhar nos seus olhos quando falava com você.Isso era a unica coisa que parecia não se perder quando nossas corpos se perdiam pelo final de semana.Final de semana que para nós era sinônimo de um pouco de coragem a mais.Pra você acho que a coragem avançava um nível não permitido, sentia isso logo pela segunda.Suas mãos ficavam longe, suas palavras, seu hálito, mas seus olhos...Ah, seus olhos, aqueles que mencionei um dia, aqueles escuros, muito escuros, eles estavam sempre la, fixos, pelo menos por alguns segundos, nos meus.Me arrancava um sorriso discreto e eu recebia em troca aquela cara séria com os olhos se estreitando aos poucos.Sentia as mãos formigando quando você me lançava esse olhar com os olhinhos quase se fechando.
Mas o que aconteceu com ele?Com sua cara séria?Com seus olhos?E nossos finais de semana?Seu corpo?Suas palavras?Ficaremos assim, brincando de cão e gato? Alternando os personagens de vez ou outra?Não.Saiba, saberei correr atrás do que eu quero, e os papeis não se alternaram mais.

Quero sentir minha pele queimar como chamas outra ve
z!

quarta-feira, 2 de março de 2011

Inapagavel.

Era fim de tarde, o pôr-do-sol se anunciava preguiçoso, deixando que rajadas solares cobrissem o céu de laranja. Ela caminhava pela areia.
Cabeça baixa. Cambaleando sobre seus pés. Fugindo de sua própria sombra. Numa vã tentativa de não deixar rastros. Apagar memórias. Desatar laços.

Alheia ao sol que se despedia, andou por horas, sem descanso. Só parou quando não mais avistou sua sombra. Tinha conseguido, enfim, fugir de si? E por que não estava comemorando, feliz em ter alcançado seu objetivo? Bastou olhar para trás e perceber o sentido real da caminhada. A sombra se foi, mas seus passos ainda estavam ali, gravados na areia. Correu pelo caminho de volta, arrastando a areia por cima das pegadas, apagando. Ela só não se lembrou que o caminho de volta também estava sendo gravado e para ser, novamente apagado, ela teria que voltar borrando as pegadas. Tentando apagar o inapagavel. Numa incansável tentativa de se convencer que seria possível.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Não mais.

Não quero.
Não posso.
Não preciso.
Não amo.
Não desejo.


E tento pensar assim...na esperança de um dia, próximo, repetir tanto isso até que eu acredite que é a verdade.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Há dois como um monólogo.

Com esse tempo todo sem postar, percebi que o que escrevo aqui é uma conversa, na maioria das vezes conversando com você.Passei um tempo achando que estava sem respostas, sem nem ao menos atitudes de respostas.Já não sei mais o que acontece na sua vida, já nem sei mais como anda sua cabeça, seu coração.Sim, eu sei que pedi pra não me informar sobre a sua felicidade alheia, alheia sim, porque não é proporcionada por mim.
Mas iai?
Como a gente faz agora?
Eu espero, espero, espero, por uma duvida que sei que existe mas que as vezes acho que não se faz nada para sana-la.É que as vezes acho que sou só uma menina de 18 anos que está onde você precisa a hora que você precisa quando não se tem a mulher madura ao lado.Sei que a unica coisa que tenho pra te oferecer é o meu amor, imenso e intenso, mas é apenas ele.
Pra você basta?

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Porque se mostro, te sufoco.
Se nao mostro, me desfocuo.
E se fico assim...
assim eu posso mesmo perder você.
E o que mais posso fazer se a unica coisa que quero é que seja minha,
hoje e sempre?